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Sou uma mulher, não-rica, de várias origens, que nasceu parda e hoje tem cor preta. Odeio rótulos e estereótipos. Luto pela leitura e boa educação do país. Além disso, desejo ser valorizada como agente de transformação numa sociedade que tem como principal tarefa discriminar aquele que é diferente.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Segurança: o que fazer sem ela?


Por que o cidadão trabalhador e pagador de seus impostos têm sempre que ser o alvo de uma política pública que não funciona e não pode nem reagir?

É certo que reagir a um assalto não é a melhor alternativa, pois na maioria dos casos a vítima sempre paga com a vida, mas o mais correto é não permitir que a culpa dessa morte seja a sua reação ou indignação diante de uma situação que poderia ser evitada se a segurança  funcionasse corretamente.

Não bastava todos os dias durante o café da manhã, o almoço e a janta assistir à notícias de violência, assaltos, sequestros relâmpagos, enfim todo tipo de atrocidades cometidas a seres humanos que por pagarem altos impostos deveriam ser protegidos, agora ainda temos que andar com um manual de como agir durante um assalto.

Em nosso país os problemas não são resolvidos desde o início, não há planejamento em longo prazo e se houver não sai do papel, então mais uma vez para evitar “mortes desnecessárias” é melhor atentar às dicas de segurança disponibilizadas pela Rede Bahia:

Para os especialistas em segurança, tentar manter a calma é o mais importante para evitar uma reação dos bandidos. Por exemplo, se você estiver no carro usando o cinto de segurança, antes de fazer qualquer movimento informe ao assaltante que para retirar o cinto ou pegar o que ele está pedindo na bolsa você precisa mexer os braços.

Não esqueça que quase sempre os assaltantes agem em grupo. Só fale com o bandido quando for perguntado. Em caso de sequestro relâmpago, dê a senha verdadeira do cartão. A mentira pode irritar o criminoso.

“O ladrão, o assaltante, o agressor, pode se sentir ameaçado, pode se sentir acuado, e ele vai reagir à altura”, sinaliza Eduardo Machado, especialista em segurança pública.

Não é nem um pouco vergonhoso ter seus objetos subtraídos por cidadãos que muitas vezes vivem à margem da sociedade, no entanto temos que tratá-los como se aquele ato que estão praticando fosse correto. Até aí não há muito que fazer, pois são seres humanos e devem ser respeitados.

Mas existe um órgão chamado Secretária de Segurança Pública que parece funcionar muito bem para registro de ocorrências, porém na hora de utilizar meios de proteger o cidadão de bem o sistema está sempre inoperante.

Já que as denúncias não são suficientes para perceber que os problemas são muitos e que algo deve ser feito, então vamos aproveitar a repercussão que as redes sociais estão tendo para as questões políticas, por exemplo, e utilizá-las para que medidas paliativas de como se comportar diante de um assalto não seja a única alternativa para se preservar a vida diante de tanta violência.

Um comentário:

  1. Concordo plenamente, e ainda completo. Já foram gastos mais papéis para escrever novas leis do que dinheiro e interesse para colocá-las em prática. É uma vergonha nacional, por isso que em todas as eleições nós,eleitores, ficamos tão indecisos quanto a quem escolher. Eu sinto muito é por aqueles que perderam seus entes queridos devido à falta de responsabilidade dos nossos govenantes, e digo nossos com muita vergonha, pelo fato de ser estes quem nos representa.

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