Nessas eleições é perceptível a quantidade de ataques entre os candidatos, não me recordo se sempre foi assim, mas desta vez os ataques tem superado as promessas. Afinal de contas, o que o Brasil precisa: resolver os problemas da fome, miséria, falta de saneamento, desemprego, violência Ou saber qual o candidato que tem mais "podres" e poderá arruinar mais o país? Claro que se um candidato não tem caráter isso nos interessa, mas por qual motivo ainda continuamos a votar nele mesmo sabendo de tudo que fizeram ou fazem?
No segundo turno temos uma grande disputa de um lado aquele "que tem experiência e sabe como fazer" e do outro o apelo feminista: "o Brasil quer eleger uma mulher". Será que o sexo define o caráter das pessoas? Para mim uma mulher pode ser eleita sim, porém isso não faz com que ela seja melhor que um homem. Na verdade o que importa é aquilo que será feito tanto em prol das mulheres quanto dos homens, ou seja, deve haver promessas coerentes que atendam a todos os brasileiros sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos, independente do sexo.
Não está faltando apenas promessas coerentes e sim argumentos, isto é, o candidato deveria dizer porque deve ser eleito, qual seu plano de governo e não passar a maior parte das campanhas eleitorais apontando os erros ou possíveis erros do outro. Esse julgamento não deveria ser feito pelo povo? Talvez, se nós fossemos instruídos politicamente. Mas isso não pode ocorrer, pois arruinaria com as campanhas dos nossos candidatos, já que não tem promessas a serem feitas, então preenchem o tempo atacando o rival.
Confesso que dessa vez está difícil escolher um candidato, porque não dá mais para utilizar o velho discurso: "rouba mas faz", a estratégia tem que ser outra. E qual seria a outra estratégia? Precisamos descobrir antes que chegue o dia 31.
E então vocês preferem "que o Brasil siga mudando" ou "que retorne ao passado"?
Pensem nisso!